Rosana lançou um olhar frustrado para Manuel e disse:
— Você não ia me ajudar, não é? Então por que está perguntando tanto?
Mal sabia ela que, naquele momento, sua expressão delicada e inocente a fazia parecer ainda mais adorável.
Manuel olhou para Rosana e se pegou refletindo: às vezes, ela parecia ter muio medo dele; outras, no entanto, ela o provocava sem medo algum.
Ele sentiu um breve lampejo de diversão em seu coração e se inclinou para mais perto dela, deixando escapar um tom sutilmente provocador:
— Vamos, pode falar. Aproveita que estou de bom humor agora, quem sabe não te dou algumas sugestões?
Ao ouvir isso, Rosana imediatamente perguntou, ansiosa:
— Sério?
Seus olhos, grandes e brilhantes, pareciam radiantes de entusiasmo. Manuel curvou levemente os lábios num sorriso e respondeu:
— Sim, pode falar.
Rosana segurou o rosto com as mãos, suspirando com um ar de frustração:
— Você não acha que a Natacha é muito azarada? Nos relacionamentos, ela acabou com alguém como Joaquim,