Manuel não ligou o carro imediatamente; ele apenas observou silenciosamente as costas solitárias de Rosana, com um olhar enigmático e sombrio.
Só quando Rosana estava prestes a desaparecer da visão de Manuel, ele finalmente acelerou para alcançá-la. Rosana não esperava que Manuel aparecesse na sua frente. Ela achava que ele já tinha ido embora.
— Você... — Rosana sentiu seus olhos se encherem de lágrimas.
O homem diante dela, aquele que havia feito amor com ela e a humilhado, muitas vezes parecia uma luz que iluminava o mundo difícil de Rosana. Pelo menos, Manuel era muito mais forte do que Pedro. Pedro foi quem empurrou Rosana para o inferno, enquanto Manuel a ajudou.
Rosana voltou a se sentar no carro de Manuel e disse, agradecida:
— Obrigada, Sr. Manuel.
Manuel, enquanto se concentrava na estrada à sua frente, respondeu:
— Não se apresse em me agradecer. Eu queria que você descansasse por alguns dias, mas você mesma insistiu em ir para a minha cama. Então, não me culpe por não ter