Natacha estava exasperada. O chão da sala de plantão estava completamente encharcado, e seus sapatos estavam empapados de água.
Quando Gabriel saiu de seu consultório, encontrou Natacha com um esfregão na mão, limpando o chão repetidamente, suas costas arqueadas de cansaço. O rosto dela estava pálido e havia uma expressão de frustração em seus olhos.
- O que aconteceu aqui? - Ele perguntou, franzindo o cenho ao ver a água espalhada por toda a pequena sala. - Por que há tanta água?
Natacha soltou um suspiro pesado, resignada.
- Acho que o cano quebrou ou o esgoto está entupido. Tem sido um pesadelo lidar com isso. - A voz dela estava rouca de tanto reclamar para si mesma enquanto esfregava o chão incessantemente.
- Então, por que você está limpando o chão? Com o frio que está fazendo, você vai acabar pegando um resfriado dormindo nesse ambiente úmido. - Disse Gabriel, apontando para sua própria sala de plantão. - Meu espaço é maior e tem quatro camas. Se não se importar, pode dormir l