A outra mão dele acariciava suas costas, o calor abrasador atravessava as meias pretas e se espalhava pelo seu corpo, mas Natacha não sentia nada além de arrepios.
O homem parecia querer sugar todo o ar de seu peito.
Ela nunca imaginou que um dia Joaquim a beijaria, mas agora estava sofrendo tanto por isso.
Joaquim também percebeu claramente o corpo frágil dela tremendo em seus braços.
Enfim, ele amoleceu e parou de atormentar ela.
Depois de soltar Natacha, ele secou as lágrimas do rosto dela com a mão.
A voz rouca de Joaquim soou:
- Você não quer mesmo?
- Eu... Não é assim. - Natacha murmurou com tristeza. - Ninguém gosta de ser forçado. Mesmo que você seja meu marido, não tem o direito de me tratar assim. Eu não sou esse tipo de mulher, muito menos seu brinquedo.
Joaquim ainda estava com uma expressão sombria, e perguntou:
- Quando você conheceu o Gabriel? Como as coisas evoluíram entre vocês?
Natacha olhou perplexa para ele, perguntando de volta:
- O que o professor Gabriel tem