Lorena disse, com um tom indiferente:
— Natacha, não me culpe. Se o seu irmão fosse uma pessoa razoável, que estivesse disposto a deixar ir, eu não tomaria essa atitude.
Natacha ficou confusa ao ouvir isso.
Ela suspirou e respondeu:
— Mas, agora, você fingir estar doente pode até te ajudar a escapar por um tempo, mas meu irmão não vai deixar de ter relações com você para sempre. Afinal, essa doença não é terminal, pode ser tratada. O que você vai fazer depois?
Lorena olhou ela com um olhar frio.
— Isso não te diz respeito. Espero que você possa manter em segredo o que te pedi hoje. Caso contrário, meu irmão realmente deve ter se cegado quando te salvou.
Natacha acenou com a cabeça.
— Eu não vou contar para ele, pode ficar tranquila.
Lorena colocou os prontuários médicos e o diagnóstico dentro de sua bolsa.
Ao voltar para casa naquela noite, Lorena fez questão de deixar os documentos diretamente sobre a mesa.
Como esperado, logo aqueles prontuários foram vistos pela nova empregada, que