Lorena só conseguiu armar uma espreguiçadeira e se recostou nela para descansar um pouco.
A dor de cabeça não havia diminuído; pelo contrário, seus ossos doíam cada vez mais, como se uma fadiga exaustiva a consumisse por inteiro.
Ela levou a mão à testa e sentiu o calor anormal em sua pele. Parecia estar com febre.
Soltando um suspiro, murmurou para si mesma:
— Que azar!
Com dificuldade, Lorena se ergueu e caminhou até o posto de enfermagem.
— Com licença, poderia me dar um comprimido para febre? Acho que estou com febre.
A enfermeira deu a ela um olhar compreensivo, mas recusou com delicadeza:
— Sinto muito, mas este é o setor de internação. Todos os medicamentos daqui são exclusivos para os pacientes hospitalizados. Você pode encontrar uma farmácia em frente ao hospital ou ir ao pronto-socorro para um exame.
Lorena sentia o corpo inteiro dolorido e sem forças. Só de pensar em sair para comprar remédio, seu ânimo desmoronava ainda mais.
Sem alternativas, agradeceu