Rosana ficou visivelmente desconfortável com as palavras ambiguas de Dedé e disse:
— Sr. Dedé, o senhor tem tempo hoje à noite? Meu irmão Lorenzo já voltou para casa, e eu gostaria de convidá-lo para um jantar, para agradecê-lo pessoalmente.
— Se for você quem me chama, então, claro, eu tenho tempo. — Dedé respondeu com um sorriso. — Que tal isso, então? Após o expediente, me espere no seu trabalho, e eu vou te buscar. O que quiser comer, você escolhe, tudo bem?
Embora Rosana achasse que seria mais adequado Dedé escolher o que comer, ela percebeu que ele estava fazendo um esforço para agradá-la.
Sem insistir, ela aceitou a proposta.
Naquela noite, Dedé foi buscar Rosana no trabalho, como combinado.
Rosana fez uma reserva em um restaurante mais sofisticado, e, como Dedé não trouxe o filho, Durval, era só ela e ele.
Isso deixou Rosana ainda mais constrangida.
Normalmente, Durval ajudava a quebrar o gelo, e Rosana se sentia mais à vontade. Agora, ela sequer sabia como iniciar uma conver