Dalila era muito diferente de Tamires.
Tamires sorria com uma inocência que transparecia, impossível de esconder qualquer falsidade ou intenção dissimulada.
Mas o sorriso de Dalila, esse, deixava claro, à primeira vista, que havia algo mais por trás dele: uma agressividade escondida em seus olhos.
Além disso, Dalila não possuía a suavidade de Tamires, e seus traços faciais, mais marcados, faziam com que ela parecesse, de forma evidente, uma pessoa ríspida e cruel.
Rosana não sentia simpatia alguma pela irmã de Tamires. Apenas sorriu com um esforço visível, acenando para Dalila com um simples aceno de cabeça:
— Olá.
Durval, embora não gostasse nem da tia nem de Dalila, já estava bastante empolgado para o piquenique.
— Papai, vamos logo! Lá na cabana ainda tem a toalha que usamos da última vez. Vamos pegar ela. — Disse Durval, já se encaminhando para a cabana de madeira.
Rosana olhou ao redor. Apesar de estar em uma área suburbana, dava para perceber que o local tinha sid