Sob o peso das perguntas de Manuel, a paciência de Rosana, que vinha sendo mantida em silêncio durante todo esse tempo, finalmente se rompeu:
— Sim! Eu preciso me redimir! Preciso fazer algo pelos pecados cometidos pelo meu pai! — Rosana se soltou das mãos de Manuel, se ajoelhando no chão enquanto lutava para controlar as lágrimas. — Eu não sei o que mais posso fazer para te agradar, para te deixar mais tranquilo. Eu realmente tentei! Mas não entendo... por que, no final, nós chegamos a esse ponto?
Manuel, tomado pela raiva, a puxou de volta para cima com força, tentando controlar suas emoções descontroladas:
— Eu lutei para esquecer que você é filha de Diego. Eu tentei a todo custo deixar o ódio para trás, por você! Cheguei ao ponto de usar todas as minhas conexões para libertar o assassino do meu pai! E agora, você vem me dizer que tudo o que quer é se redimir? Se eu realmente quisesse que você se redimisse, eu teria mil maneiras de te torturar!
Com um gesto violento, Manuel