O olhar de Manuel caiu sobre a mão de Rosana, enfaixada, e ele franziu a testa, dizendo:
— Na próxima vez que algo assim acontecer, você desce para pegar o garfo, e eu fico aqui cuidando da minha mãe.
Só de lembrar como a mão de Rosana ficou depois de ser mordida, Manuel não conseguia deixar de se sentir preocupado.
Rosana sentiu uma onda de calor no coração, e, após um breve silêncio, perguntou:
— A propósito, você está muito cansado hoje? Você parece estar pálido, não está bem.
Manuel sabia que, para eles, o caso de Diego era uma dor constante, algo que ainda os agoniava profundamente, e ele não queria que Rosana se envolvesse ainda mais.
Por isso, Manuel respondeu calmamente:
— Está tudo bem, é só que no trabalho algumas coisas estão mais complicadas.
— Que bom. — Rosana suspirou aliviada e, com um sorriso suave, recostou a cabeça no ombro de Manuel. Em seguida, perguntou com um tom curioso: — Você não percebeu? Parece que tudo está finalmente indo para o lado certo.
Manuel forçou u