Manuel franziu a testa ao olhar para Rosana e perguntou:
— O que aconteceu com você? Sua expressão está tão ruim. Vocês acabaram de começar a se ver e já estão brigando? Antes, você não era tão boa em discutir comigo? E agora, na frente desse rapaz, você não sabe nem o que fazer, só fica sentada aí, zangada.
Rosana rapidamente tentou se recompor, forçando uma atitude calma e respondeu:
— Você se importa tanto assim comigo? Até parece que sabe que eu estou namorando agora. Sr. Manuel, você veio aqui especialmente para me dar os parabéns, não é?
Manuel estendeu a mão e tocou suavemente o rosto de Rosana. Seu sorriso era quase imperceptível, mas seu tom de voz, ao contrário, estava frio e distante:
— Será que eu te dei liberdade demais? Agora, ao falar comigo, você está cada vez mais sem saber como me respeitar.
Rosana, sem poder se controlar, retrucou, já irritada:
— A minha liberdade é um direito que eu, como cidadã, tenho! Você me deu o quê? Que direito você tem de me dar ou tirar a mi