Finalmente, o carro chegou ao velório.
No centro, estava exposta a foto da avó de Rafaela.
O velório estava cheio de pessoas, inclusive as duas mulheres que agrediram Natacha de manhã.
Elas choravam alto, desesperadas.
A aparência desleixada e o comportamento selvagem dessas pessoas eram completamente opostos a Rafaela.
Ao lado do incensário, Rafaela, vestida de branco, se ajoelhava queimando papel.
Ela derramava lágrimas silenciosas, comovente de se ver.
Natacha observava tudo com indiferença, mesmo com a avó de Rafaela falecida, ela não sentia nem um pouco de simpatia.
Joaquim fez um gesto para ela seguir ele.
Ele entrou na capela primeiro e foi até Rafaela, ajudando ela a se levantar.
- Rafinha, eu trouxe a Natacha. – Disse Joaquim com um tom extremamente gentil e carinhoso. – Espero que você possa aceitar as desculpas dela.
Rafaela lançou um olhar furtivo para Natacha antes de erguer seus olhos marejados de lágrimas e se engasgar:
- Joaquim, eu nunca quis competir por nada, mas p