Rosana finalmente se deu conta da situação e, sem perceber, se aconchegou ainda mais no peito quente de Manuel.
Ao ouvir o som forte e constante do coração dele, sentiu sua própria inquietação se acalmar aos poucos.
No entanto, logo seus olhos se prenderam em um corte no braço de Manuel, de onde o sangue gotejava lentamente.
Assustada, Rosana saiu rapidamente dos braços de Manuel e perguntou, ansiosa:
— Você está machucado?
Manuel pegou duas folhas de papel toalha e limpou o sangue do próprio braço, respondendo de forma despreocupada:
— Foi só um cortezinho, me descuidei e a faca deles me atingiu de leve. Não é nada.
— Eu vou com você ao hospital. — A voz de Rosana saiu trêmula, incontrolável, e as lágrimas em seus olhos denunciavam o quanto se preocupava com ele.
Manuel segurou a mão dela com firmeza e disse com calma:
— Não é necessário, é só um arranhão. Você tem uma caixa de primeiros socorros em casa? Se puder, faça um curativo para mim, já basta.
— Você tem certeza? — Rosana pe