O homem estava parado no corredor, vestindo um terno azul-marinho, a mão direita no bolso, com a mesma arrogância de sempre. O coração de Rosana acelerou involuntariamente, mas ela controlou o nervosismo e se aproximou de Manuel, dizendo:
— Sr. Manuel, o senhor está me procurando por algum motivo?
— Você sabe muito bem. — O olhar de Manuel era afiado, e sua voz, fria. — Você aceitou o dinheiro da minha mãe e bloqueou meu número de telefone. Acha que assim podemos terminar?
Rosana o olhou de esguelha e rebateu:
— E o que mais? O senhor acha, Sr. Manuel, que um milhão de reais é insuficiente para compensar os cinco anos da minha juventude? Está pensando em me oferecer mais?
Manuel soltou uma risada fria, abaixando o tom de voz:
— Isso mesmo. Você ficou tanto tempo ao meu lado e não aprendeu muita coisa, mas parece que argumentar contra os outros, isso você aprendeu muito bem.
Rosana sabia que este era o prenúncio da fúria de Manuel.
Quando Manuel ficava irritado, raramente explodia de im