Essas palavras soaram um tanto insultuosas.
Embora Julieta se sentisse forte por dentro, essas palavras ditas por Francisco ainda a feriram profundamente.
Ela conteve a dor e caminhou para fora com a postura ereta.
Francisco, por sua vez, chegou à frente dela e segurou a maçaneta da porta.
- Eu te levo.
Julieta o evitou:
- Não precisa, eu pego um táxi.
Francisco riu friamente:
- Gerente Julieta, como amante, você deveria ter a consciência de uma amante. Nem mesmo me permite saber onde você mora?
Julieta baixou os olhos e não olhou mais para aquele homem.
Já havia decidido não amar mais, mas por que ainda doía?
- Se o Presidente Francisco precisar, eu virei, então não é necessário saber onde moro.
Francisco então pegou sua mala.
Quando os dois estavam em um impasse, o celular de Francisco tocou de repente.
O toque familiar tornou a atmosfera já constrangedora entre eles ainda mais embaraçosa.
- Presidente Francisco, melhor você atender a Srta. Mayara primeiro. Afinal, ela é a pessoa que