Christopher
Solto os ganchos que mantinham Emily suspensa, o som metálico ecoando pelo galpão enquanto a deixo novamente no chão. Suas pernas vacilam ao toque do concreto frio, e eu a seguro com firmeza, mas com uma delicadeza que contradiz o ambiente ao nosso redor. Ela parece tão frágil, quase como uma boneca prestes a se quebrar, e, por um momento, o contraste entre a brutalidade do lugar e a suavidade dela me envolve em um sentimento de possessividade avassaladora.
Com cuidado, coloco-a deitada no chão, posicionando-a com precisão, como se cada movimento fosse parte de uma coreografia calculada. Suas mãos, ainda algemadas, são unidas por um fecho de couro, e eu as prendo em um terceiro gancho no chão, mantendo seus braços esticados acima da cabeça. Ela está à mercê de cada um dos meus toques, de cada uma das minhas intenções, sem saber o que esperar.
Emily respira fundo, tentando se adaptar à nova posição, seus sentidos ainda mais aguçados pela privação da visão. Seus lábios tre