Asher Bennett.23:25 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Mesmo ofegante, ainda tremendo levemente devido ao orgasmo recente, algo dentro de mim dizia que não queria ser o único a gozar. Não seria justo. Queria vê-lo perder o controle também, sentir o poder de saber que poderia fazê-lo chegar ao limite como ele havia feito comigo. Juntei o pouco de força que restava em mim e me levantei de joelhos na cama, ficando na posição de quatro. Minha cabeça estava baixa, mas minha determinação era clara.Me observava, sem me impedir, enquanto engatinhava lentamente até ele. Sua ereção ainda estava forte, pulsando, e meu rosto corou ao ver o quão grande ele era. Mesmo assim, não hesitei. Estendi as mãos e segurei seu membro com firmeza, uma mão na base e a outra deslizando suavemente pelo comprimento. Comecei com movimentos rápidos, apertando levemente enquanto minha língua passeava por toda a extensão.— Porra, Asher… — Sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo. EA intensidade
Dominic Castellano.Assim que meus olhos pousaram no rosto do meu bebê, completamente corado e ofegante, soube que ele era a maior tentação que já havia enfrentado. Sua expressão, uma mistura de desejo e nervosismo, me enlouquecia. Queria devorá-lo por inteiro, explorar cada centímetro de sua pele até que só restasse o meu toque marcado nele.Levantei da cama, respirando fundo para me conter. Fui até o closet e peguei um pote de lubrificante. Quando voltei, me observava com aqueles olhos brilhantes, ainda hesitante, mas também tomado por antecipação. Sentei ao seu lado, abri o frasco e derramei o líquido frio sobre meu pau, espalhando-o com movimentos firmes até que estivesse completamente lubrificado.Em seguida, derramei mais lubrificante diretamente em sua entrada, observando-o se contorcer levemente ao sentir o contato. Minha mão deslizou suavemente, preparando-o com cuidado. Seus lábios se entreabriram num suspiro, o olhar fixo no teto, mas o nervosismo era evidente em sua expres
Dominic Castellano.Segurei seus ombros com firmeza e comecei a me mover novamente, dessa vez com ainda mais força. Cada estocada arrancava um gemido novo dele, e me perdi completamente na sensação, no som, no cheiro dele. Era intoxicante.Observo suas costas marcadas por chupões e mordidas, uma visão magnífica de algo que agora me pertence oficialmente. Seu corpo é uma obra de arte em que gravei meu nome com cada marca, com cada estocada profunda.Minhas mãos apertam sua cintura firme enquanto o puxo ainda mais contra mim, meu pau enterrado fundo dentro dele, surrando sua próstata sem piedade.— A quem você pertence, Asher? — Perguntei, minha voz grave, rouca, cheia de luxúria e poder. Não diminuí a velocidade nem por um segundo.Seus gemidos altos ecoavam pelo quarto. Suas pernas falharam e ele desabou na cama, ofegante, mas não o deixei escapar. Subi em cima dele, minhas coxas pressionando suas nádegas enquanto continuava me movimentando com força.— A quem você pertence, porra!? —
Asher Bennett.11:10 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Sábado.Acordei lentamente, os sentidos despertando aos poucos enquanto a lembrança da noite anterior invadia minha mente. Quando me movi, um suspiro escapou dos lábios. O corpo inteiro parecia dominado pelo cansaço, os músculos doloridos, mas de um jeito que me fez sorrir. Foi intenso... tão intenso que mal acreditava ter conseguido acompanhar o ritmo dele.Abri os olhos devagar, piscando algumas vezes até a visão se ajustar. A primeira coisa que notei foi o calor ao meu redor. Estava aconchegado contra algo firme e quente. Então percebi: estava nos braços de Taehyung, a cabeça repousando em seu peito nu. Sua pele irradiava calor sob meu rosto, e a respiração ritmada subia e descia suavemente.Quando senti o toque de seus dedos deslizando pelas minhas costas, um arrepio percorreu minha espinha. O coração acelerou ao perceber que ele estava acordado, embora os olhos permanecessem fechados. Seus movimentos eram calmos,
Asher Bennett.11:40 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Sábado.Seus lábios tocaram o topo da minha cabeça, e um sorriso suave surgiu em seu rosto.— Que bom, porque nunca pretendi deixar você partir. — Sua voz era firme, carregada de um tom definitivo que fez meu peito apertar.As palavras fizeram meu coração acelerar ainda mais. Dominic estava se tornando parte de mim, e a sensação de ser cuidado, protegido, me envolvia de uma maneira quase viciante. Mas o medo persistia. A entrega total poderia acabar em ruína.— Quantos anos você tem? — Perguntei, reunindo coragem para quebrar o silêncio.Seu beijo pousou em minha nuca, causando um arrepio imediato.— Quarenta. — A resposta me surpreendeu. Seu rosto não parecia refletir essa idade, no máximo trinta e cinco. — Muito velho para você?Afastei-me ligeiramente, o suficiente para encará-lo diretamente.— Não. Honestamente, eu diria que tem trinta e cinco. — Respondi, tentando aliviar o clima. Ele riu, inclinando-se para beij
Asher Bennett.15:50 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.A fome latejava no estômago, como se meu corpo finalmente exigisse algo após tudo o que passou. Os olhos se abriram devagar, encontrando a luz suave filtrada pelas cortinas, criando um ambiente tranquilo. O quarto estava quente, aconchegante, daquele jeito que fazia querer se enroscar nos lençóis por horas. Mas a fome insistia.O olhar percorreu o ambiente e um pequeno sorriso surgiu nos lábios. O cheiro familiar do lugar misturava-se ao perfume amadeirado impregnado em cada canto. Ao me sentar lentamente, os lençóis deslizaram pelo corpo e só então percebi que vestia algo diferente.Uma camisa. Grande o suficiente para cobrir parte das mãos e cair até a metade das coxas, parecendo um vestido desajeitado. Por baixo, apenas uma cueca. O tecido macio contra a pele trazia uma sensação estranhamente acolhedora. Ele me trocou enquanto dormia. Não havia desconforto nisso. Pelo contrário, o gesto carregava algo reconfortante
Dominic Castellano.18:50 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Ajustava os punhos da camisa com a precisão habitual, mas a mente vagava longe. O reflexo no espelho mostrava o homem impecável de sempre, embora por dentro houvesse uma satisfação obscura. Ainda não entendia por que compartilhei meu passado com Asher. Não era algo planejado, mas quando ele demonstrou interesse em me conhecer melhor, senti um impulso inesperado.Observar sua expressão entristecida enquanto ouvia minha história trouxe uma estranha sensação de prazer. Anos atrás, talvez, ao perceber que alguém se importava com minha dor, eu reagisse de outra forma. Talvez chorasse junto. Agora? Agora era tarde demais. A empatia foi arrancada de mim, restando apenas frieza e a certeza de que não sou uma vítima, e sim um sobrevivente. Transformei a dor em poder e tomei o trono que me pertence.Ajustei o colarinho da camisa e passei a mão pelos cabelos, como se o gesto ajudasse a organizar os pensamentos caóticos. Não
Dominic Castellano.Quando se aproximou novamente, percebeu a tensão em meu rosto.— T-Taehyung? — Sua voz saiu hesitante.Não lhe dei tempo para continuar. Segurei seu pulso e o puxei com firmeza, caminhando rapidamente para o banheiro do shopping.— E-Espera, devagar. — Protestou, tentando acompanhar o ritmo, mas minha fúria queimava como veneno correndo nas veias.Empurrei a porta do banheiro masculino e fiquei satisfeito ao encontrar o espaço vazio. Entrei rapidamente em uma das cabines, trancando-a com um clique antes de pressioná-lo contra a porta.Minha mão deslizou para o pulso dele, segurando-o com firmeza. Seus olhos arregalados refletiam confusão e apreensão.— Você me decepcionou, Asher. Me diga, o que passou pela sua cabeça ao atender aquela ligação? — Minha voz era baixa, mas cortante.Abriu a boca, hesitante, mas não conseguiu formular uma resposta.— No meio do nosso encontro, você deu atenção à outra pessoa. Como acha que isso me fez sentir? — Sussurrei, aproximando-m