Dominic Castellano.
Olhei pelo retrovisor e lá estava ele, parado na entrada da mansão, os olhos fixos no carro enquanto nos afastávamos. A expressão carregava hesitação, confusão e um toque de vazio que ele ainda não compreendia. Mas eu entendia. Entendia perfeitamente.
Inclinei a cabeça para trás, e uma gargalhada cruel e carregada de satisfação escapou dos meus lábios. Levei a mão ao rosto, tentando conter o riso que insistia em sair, mas era impossível. Estava perfeito. Tudo seguia exatamente como planejei. Minha mente repetia a cena dele perguntando, com a voz vacilante e quase desesperada: “Fiz alguma coisa errada?”
Ah, aquilo foi um deleite inesperado. Não imaginei que demonstraria tão cedo essa dependência emocional que venho cultivando. Mas ali estava ela, exposta, vulnerável, como uma ferida aberta esperando ser tocada.
Joguei a cabeça para o lado, rindo suavemente enquanto o carro acelerava pela estrada. Meu teatrinho de bom samaritano realmente mexeu com você, não foi? Por