Asher Bennett.
Sexta-feira.
Sem pensar, saí de trás do balcão e corri para a saída, esbarrando no ombro de Douglas no processo. Minha visão estava turva pelas lágrimas que eu me recusava a derramar ali, na frente deles. O som abafado das vozes chamando meu nome ficou para trás enquanto meus passos ecoavam pela lanchonete.
Assim que cheguei à rua, vi um táxi se aproximando. Minha mente estava em completo caos, a adrenalina me impulsionando. Levantei a mão, desesperado, e o carro parou.
Entrei rapidamente, fechando a porta com pressa, como se algo pudesse me puxar de volta para dentro daquela lanchonete.
— Para esta direção. — Dei o endereço da casa de Taehyung com a voz falhando, quase um sussurro.
No banco do táxi, olhei para minhas mãos trêmulas, tentando estabilizar minha respiração, mas o peito ainda ardia, cada inspiração curta e irregular. O nó na garganta parecia maior, e a pressão no peito só aumentava. Tentei soltar o ar devagar, mas não adiantava. Era como se estivesse afund