Veredicto

Mal o sol havia surgido no horizonte e Andressa já estava de pé, pronta para ir para o julgamento. Arrumada, ela olhava para o marido que ainda dormia. Deveria acordá-lo para que ele se preparasse para ir à firma, mas também gostava de admirar sua serenidade. Agora ela tinha certeza de que após o julgamento e a condenação eles seriam felizes, sem mais fantasmas para atormentá-los.

Olhou para seu relógio, faltava pouco para às nove da manhã e precisaria acordá-lo para ele cumprir com seu compromisso. Aproximou-se da cama e carinhosamente deu-lhe um beijo:  

— Acorde, belo adormecido. Você não pode se atrasar. — Sussurrou em seu ouvido.

Com lentidão ele abriu seus olhos, sorriu ao ver o rosto de Andressa. Ainda estava meio sonolento quando se sentou na cama e recebeu um rápido selinho da mulher, que avisou. 

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