— Não vá, mamãe! Espere por mim!
A neve caía durante toda a noite, formando uma camada espessa. Com dificuldade, Diego se levantou da neve, mas a porta da cabine já estava fechada e as hélices do helicóptero começavam a girar.
Diego correu em direção à frente, apesar de ter prometido a Patrícia na noite anterior que ficaria bem, mas no momento da despedida, todo o raciocínio desapareceu, restando apenas o instinto.
Ele era ainda uma criança, uma criança que sempre vivera sem a mãe, e seu rosto mostrava o quanto se importava com Patrícia.
— Mamãe, não vá, eu acabei de te encontrar, por favor, fique!
Seu pequeno corpo caiu novamente na neve, e Diego chorava como uma criança, chamando incessantemente.
Mas o vento estava tão forte hoje, e o som das hélices dominava o ambiente. Como Patrícia poderia ouvir suas palavras?
— Mamãe, sinto tanto sua falta, sempre senti, você pode ficar? Por favor? Eu serei bom, prometo obedecer. Eu estava mentindo, eu não quero que você vá, quero te ver todos os