Rapidamente, Lucas avançou em meio ao som dos tiros, alarmado ao testemunhar a cena terrível:
— Presidente Teófilo!
Teófilo, suando frio de dor e com os lábios pálidos, ainda conseguiu dizer:
— Salve a Paty primeiro.
A porta do passageiro estava presa contra a parede e não podia ser aberta, à esquerda, um grande caminhão bloqueava qualquer saída.
Lucas conseguiu entrar se espremendo através do para-brisa quebrado:
— Presidente Teófilo, aguente firme.
Patrícia, com dedos trêmulos, acariciava o rosto de Teófilo, enquanto lágrimas espessas caíam.
Teófilo sorriu fracamente para ela:
— Paty, você estava certa, parece que vou ter que devolver essa vida a você. Não tenho medo de morrer, meu único medo é que, se eu morrer, não haverá ninguém para proteger você e as crianças. Desculpe por nunca ter sido um bom pai ou marido, fazendo vocês sofrerem tanto, deixando você cheia de cicatrizes, cough...
Ele tossiu, e sangue começou a escorrer pelo canto de sua boca.
Mesmo à beira da morte, ele ainda