Teófilo passou a mão pela cabeça da criança, e recentemente Joyce ficou cada vez mais próxima dele. Exceto por não chamá-lo de pai, não havia diferença alguma de um pai biológico.
— Acabei de fazer, coma enquanto está quente.
Patrícia balançou a cabeça, contida:
— Não a mime demais, comer muitos doces pode causar cárie.
— Não tem problema, é só um pedacinho. — Ele era tão gentil, parecendo uma pessoa completamente diferente quando lidava com estranhos.
Patrícia não sabia se era ilusão, mas sempre sentia que Raul tinha mudado um pouco desde o início.
Mas pensando bem, isso é normal, quem mostra seu verdadeiro eu no primeiro encontro?
— Está tudo pronto?
— Sim. — Teófilo então lembrou. — Ah, Srta. Patrícia, aqui está o mapa do cruzeiro para você ver.
Quando Patrícia entrou no navio, ela já achava que era grande, mas só depois de olhar de perto percebeu o quão enorme era.
O térreo abrigava um grande cassino, o segundo andar continha antiguidades de origem duvidosa, ervas medicinais, armas