Patrícia realmente pensou que seu fim estava próximo, afinal, se encontrava em uma piscina privada sem instrutores ou salva-vidas. Se algo desse errado, ninguém perceberia.
De forma inesperada, Teófilo surgiu como que do nada. Primeiro, ele ergueu a criança com uma mão e com a outra envolveu a cintura de Patrícia.
Após colocar a criança na borda da piscina, se voltou para Patrícia:
— Srta. Patrícia, a senhora está bem?
— Minhas pernas estão com cãibras, preciso de um momento.
— Então, se segure em mim.
Naquele instante, desconsiderando convenções de gênero, Patrícia se agarrou ao pescoço de Teófilo com ambas as mãos, aguardando que o desconforto nas pernas amenizasse.
Teófilo, paciente, confirmou que a criança estava segura e ficou esperando ao lado dela silenciosamente.
Cerca de dez segundos depois, a cãibra na panturrilha finalmente começou a diminuir.
Ela suspirou aliviada, mas ao perceber sua proximidade com ele, notou que seu corpo estava demasiadamente perto do dele. Durante os m