Patrícia respondeu distraidamente:
- Provavelmente não havia mesmo outra opção, caso contrário, quem se daria ao trabalho de roubar flores até de um hospital?
- Creio que há muitas pessoas estranhas por aí, até mesmo os princípios morais mais básicos se perderam, Srta. Patrícia. Descanse bem.
A enfermeira-chefe fechou a porta ao sair e, pouco depois, Patrícia começou a sentir sono, como se ouvisse a porta abrir novamente.
Estava sonolenta e não deu muita importância.
Ela não ouviu passos, mas sim um som de fricção ao lado, parecido com o de um pequeno rato furtivo.
De repente, algo foi colocado sobre sua cabeça. Não era o médico?
Patrícia abriu os olhos e se viu encarando grandes olhos redondos.
O rosto delicado de Diego se ampliou ao ver Patrícia acordada, e ele parecia envergonhado.
- Mamãe, a coroa de flores.
Diego lutava para ajustar a coroa de flores com suas pequenas mãos ainda rígidas.
- É você - Disse Patrícia suavemente, seu olhar pousando na coroa de flores nas mãos de Die