Patrícia estava jantando e não tinha ideia do que estava ocorrendo. Mesmo faminta, se sentia inquieta desde o início, deixando a colher cair no chão com um som estilhaçante.
Patrícia se abaixou instintivamente para pegá-la, quando Agatha interveio:
- Deixe isso, deixe que a empregada pegue. - Antes de terminar a frase, um caco de porcelana cortou seu dedo, fazendo com que gotas de sangue caíssem sobre os fragmentos brancos. - Pare com isso.
Agatha acenou para a empregada vir e fazer um curativo, enquanto Patrícia observava o sangue, distraída:
- Quanto tempo faz que o Teófilo saiu?
- Não se preocupe, ele deve voltar logo. - Agatha tentava consolá-la, quando o celular sobre a mesa tocou. - Vou atender.
Agatha deixou Patrícia e atendeu o telefone. Não se sabe o que foi dito do outro lado, mas a sempre calma Agatha mudou sua expressão e se levantou rapidamente.
- Entendi, vou enviar mais pessoas agora.
A inquietação de Patrícia cresceu:
- Mãe, o que aconteceu?
- Não é