Patrícia permanecia em silêncio, seu futuro parecia incerto em sua mente.
Se sentia como uma freira em uma igreja, tendo perdido o desejo por muitas coisas, sem amor e sem ódio.
Teófilo sugeriu que ela estudasse medicina, e ela concordou.
Não sentia nada em particular, estudar medicina ou negócios, tanto fazia para ela.
Teófilo não ficou irritado por não receber uma resposta dela e falou seriamente enquanto mordia levemente a orelha dela:
- Paty, eu sou diferente de você, meus olhos e meu coração, passado e futuro, tudo é você.
Após arrumar suas coisas, Teófilo beijou sua testa com um espírito renovado e partiu.
Patrícia abraçava Branquinha enquanto o via sair, sem expressão no rosto e sem emoções no coração.
Ela não rejeitava Teófilo, mas também não o amava profundamente.
Calculava o tempo para deixar a Cidade A.
Parecia não haver mais nada ali que a prendesse.
Nos dias que restavam, Teófilo saía antes do amanhecer, mas sempre voltava pontualmente à noite para jantar com ela.