Os homens de Teófilo, em sua maioria, eram como ele: reservados e pouco inclinados ao riso.
Gael, contudo, era uma exceção.
Não seguia convenções e exalava uma aura de malícia.
Sem obter resposta, Cláudio, fumando e com o ombro sangrando, zombou:
- Você não acha que ela estaria na água, né? Se ela entrou lá, com essa correnteza forte, já era.
Gael ignorou Cláudio e continuou:
- Desta vez, farei uma saída ousada. Fique tranquila, senhora, farei o que você deseja.
Cláudio estava prestes a retrucar quando, de repente, uma figura emergiu das águas com um ruído.
Ele estava prestes a gritar quando viu uma mulher de pele alva como a neve, sem nenhuma imperfeição visível.
Toda a sua maquiagem havia sido lavada pela água, e ela parecia ainda mais pálida que antes, refletindo luz.
Seus cabelos negros e úmidos estavam colados às bochechas, a fazendo parecer uma sereia.
Todos os homens presentes ficaram hipnotizados por sua beleza.
Seria possível existir uma mulher tão bela?
Gael já havia notado