Risadas ecoavam pelo ambiente e Patrícia lançava um olhar sereno ao redor.
No recinto, se encontravam onze pessoas: nove homens e duas mulheres, incluindo ela.
A outra mulher se encolhia em um canto, visivelmente assustada.
Todos ali eram condenados à morte, figuras indubitavelmente intimidadoras.
Patrícia estava ciente de que Teófilo tinha feito seus preparativos, entre os presentes, havia aliados dele.
Ela buscou refúgio em um canto desocupado, observando o cenário.
O homem que primeiro falou com ela agora se aproximava novamente.
Seu odor era pungente, denunciando a falta de higiene.
Ele era alto, e apoiava uma mão na parede ao lado do ouvido de Patrícia, que franziu a testa, respondendo com uma voz fria e clara:
- Precisa de algo?
- Não importa como entrou, agora que está aqui, deve me obedecer. Faça o que eu mandar, entendeu?
Patrícia ergueu os olhos para ele, indagando:
- O que deseja que eu faça?
O homem sorriu de forma grotesca, exibindo dentes amarelados.
- Aqui só há ho