Patrícia sempre soube do temperamento impulsivo e descontrolado de Ivone e, considerando a idade de Tamires, bem como sua proximidade com Natacha, ela deveria aconselhá-la a não participar de maldades.
O comportamento de Tamires parecia extremamente diferente, como se ela fosse outra pessoa.
— Vovô. — Disse Patrícia discretamente, desviando o olhar de Tamires e se aproximando de Jorge. — Afinal, ela está grávida. Não deveria se ajoelhar, abortos são muito comuns nos primeiros três meses.
Patrícia alertou, pensando que, por mais desprezível que fosse Ivone, a criança era inocente.
Ela se lembrou de como Sophie se esforçava para proteger seu próprio filho, e uma dor sutil tomou conta de Patrícia, ela não queria testemunhar a morte de mais uma vida jovem.
— Eu não preciso da sua falsa bondade! — Gritou Ivone para Patrícia.
Patrícia ajudou Jorge a se sentar, e o mordomo entregou a ele uma toalha quente. Jorge limpou as mãos antes de dizer:
— Se você gosta tanto de se ajoelhar, continue.