Matheus então recuperou a consciência, mas não soltou a mão, seus olhos exibiam um brilho gélido, e sua voz soou baixa:
— O que você estava tentando fazer?
Patrícia, com uma expressão de quem se sentia injustiçada, ergueu a agulha de prata:
— A agulha caiu ao lado da sua mão, eu estava apenas pegando.
Foi então que Matheus soltou a mão:
— Desculpe, foi um reflexo condicionado, você está bem? — Ao ver a marca vermelha evidente no pescoço de Patrícia, que claramente não parecia estar "bem", ele manifestou ainda mais culpa. — Não foi a minha intenção te machucar.
— Entendo, terei mais cuidado da próxima vez. Você descansa, não vou incomodar você mais.
Patrícia guardou a agulha de prata no kit de acupuntura e se dirigiu ao seu quarto.
No momento em que fechou a porta, ela estava suando profusamente, ela quase morreu de susto, quase perdeu a vida nas mãos daquele homem.
Ele era muito cauteloso com o anel, mas ela não estava sem recursos. A partir de amanhã, seria ela quem prepararia os medi