Patrícia tinha ouvido falar de Hélio através de Teófilo, mas nunca imaginou que a história fosse tão complexa, que o destino os colocaria nessas circunstâncias, criando tal relação com Marcos.
— Então, desde o início, seu objetivo era se aproximar de mim, querendo me usar para assassinar Teófilo, seu inimigo mencionado não é outro senão Teófilo.
— Sim. — Marcos respondeu calmamente. — Você se arrepende de me conhecer?
Patrícia suspirou, aliviada:
— Não, na verdade, sempre tive uma sensação de inquietação, sabendo que não existem benefícios sem custos, e que você não teria razões para ser tão amável comigo sem esperar algo em troca. Sempre suspeitei que você desejasse algo de mim, mas a sua genuína afeição pelas crianças e o tratamento sincero que me dava me impediam de vê-lo como uma pessoa má. Sempre estive preocupada com o futuro, mas agora que conheço a razão, não estou tão tensa.
— Você não me culpa?
— Por que eu deveria te culpar? Se você quisesse moldar as crianças à sua imagem,