Sempre que me encontro com a Ju, volto na merda. Saber que realmente vou perde-la fode meu juízo.
Ela vai casar e porra, isso dói.
Saio da casa dela desnorteado e vou direto para o meu lugar favorito.
Subo as escadas e ando de um lado para o outro, eu estava com muito ódio, ódio de mim... Um dia de baile fodeu minha vida toda!
Me aproximo de uma das poucas paredes que tem ali e dou um soco.
“Porra!”
Digo com raiva.
Em seguida dou mais dois socos, fazendo minha mão sangrar, mas eu estava pouco me fodendo, nem dor eu sentia.
Me preparava para dar mas um soco quando ouço a voz dela.
— Sabe que vai quebrar a mão e não vai resolver o problema.
Olho pra trás e vejo Débora.
— Não estou bom hoje... Então mete o pé!
Digo grosso.
Ela fica um tempo em silêncio, mas logo fala:
— Desculpa, mas esse lugar é meu esconderijo também, então se quer ficar aí se machucando, dana-se! Mas eu não vou embora por sua causa, eu tenho os meus problemas!
Ela me dá as costas e caminha para outro can