Bato na porta do quarto dela. — Posso entrar? Digo abrindo a porta do quarto da lua devagar. — Claro mãe, vem aqui. Ainda era estranho pra mim ser chamada assim por ela. — Temos que conversar sobre isso. Digo me sentando ao seu lado. — Sobre eu te chamar de mãe? A senhora não gosta? Ela abaixa a cabeça triste. — Claro que gosto. Digo de pressa. — Mas você sabe que tem uma mãe de verdade neh? E o meu medo é você esquecer dela. — Eu sei que tenho a mãe Antonella, mas ela não vai voltar nunca mais e não queria ficar sem mãe. Uma lágrima escorre de seus olhos. Abraço lua e deixo uma lágrima escorrer também, não queria que minha pequena tivesse qualquer sentimento de tristeza dentro dela. — Sabe lua, eu não ligo que me chame de mãe, até por que pra mim você é minha filha de coração e alma, mas também não queria que você esquecesse a Antonella, ela te amou até o último dia da vida dela, mesmo muito doente ela se preocupou exclusivamente com você... Você sabe que nosso começo
— Um passarinho me contou que o aniversário foi um sucesso, que teve até convidadas especiais. Sheik diz sorrindo deitado em nossa cama, eu tinha acabado de chegar da festa. — Digamos que tanto eu quanto a mãe da Glenda entendemos que nós duas erramos e resolvemos fazer a coisa certa. — Estou muito orgulhoso de você. Ele diz ficando sobre mim. — A é? Muito orgulhoso? Pergunto sorrindo enquanto ele beija várias partes de do meu rosto. — Muito! Merece até um “grande” presente. — Hummmm, adoro “grandes” presentes. Faço minha melhor cara de safada. — Ahhh eu sei disso... E como sei! Ele se esfrega em mim e já consigo sentir uma grande ereção. Em um movimento rápido mudo nossa posição, agora eu estou em cima dele e começo a rebolar em seu pau ainda vestida. — Ansiosa para pegar esse presente, tô tão ansiosa que estou prestes a beija-lo assim que eu estiver ele em minhas mãos. Falar isso foi o suficiente para deixar sheik louco, ele troca nossa posição novamente e em questão
Sheik...Essa semana estava foda, vários b.os para resolver, eu tentava não passar preocupação pra Ju, ela acabou de sair da prisão e o que ela precisa no momento é paz. Depois de passar o papo para Anne sobre minha comunidade ser dela também me despeço delas e sigo para a boca, estávamos em alerta vermelho, rolava um boato que os canas queriam invadir de novo. — Aí patrão, tá dando maior b.o lá no pé do morro! Alisson entra em minha sala bufando. — Qual o b.o da vez? Encosto meu corpo na cadeira me preparando para mais uma dor de cabeça. — Os motoboys da pista estão deixando morador aqui no pé do morro, os moleques do moto táxi daqui não gostaram e tacaram ovo podre e tomate nos da pista, resumindo, deu maior b.o, os moleques da pista estão puto e tem um vídeo já rolando na internet. Eu não estava entendendo nada. — Deixa eu vê esse vídeo? Alisson me mostra o vídeo e porra, eu tenho certeza que isso vai dá b.o. — Por que os moto táxis daqui do morro se emputeceram? Algum da
Alguns dias depois... — A mansão da rua 7 já está pronta. Nick diz rindo sentado a minha frente. — As "primas" chegam amanhã! Estevão roça uma mão na outra sorrindo. — Vocês estão todos assanhadinhos! Digo rindo. — Nick tem que ficar na dele por que se não minha prima capa ele! Essa semana começaria funcionar uma casa de “massagem” aqui no morro, era uma forma de lavar dinheiro que meu contador deu a ideia, não seria algo para eu administrar, mas seria algo que me favoreceria. — Quero você responsável em ficar de olho nos lucros da casa e vê se não se emociona com alguma puta! Zoo Estevão e geral rir. — Me emocionar com puta é impossível, mas talvez eu faça vários testes drivers. O safado diz gargalhando. ....Chego em casa e já vou direto pro quarto, eu precisava bater um lero com Ju, ela andava estranha essa semana e eu já cansei de esperar o tempo dela para se abrir. — Ju?? Chamo subindo as escadas mais Simone chama minha atenção. — Não grita Allan, vai acordar o Jr
Ju... Caminhamos até Anne que chorava muito, já lhe abraço de imediato. — O que Aconteceu? Pergunto ainda grudada a ela. — Ela conversou comigo, mas está bem cansada, era como se tivesse se despedindo. Anne chora muito. — Vamos ter fé. Digo me afastando dela e só então ela percebe Bruno . — Você... Como? Ela está confusa. — Jereh me contou sobre sua vó... Eu... Não queria ir embora antes de ter certeza que você estava bem. Bruno abraça ela e o momento é interrompido pela voz chata da mãe dela. — Quem é esse? — Bruno, amigo da sua filha. Ele a cumprimenta percebendo um olhar estreito da velha. — Bom gente, acho melhor irmos pra casa, Anne precisa comer alguma coisa... Começo a falar, mas Bruno me interrompe. — Eu posso levar ela para comer alguma coi
O trajeto até em casa foi longo, sheik dirigia em silêncio, mas a sensação que eu tinha era que ele ia tacar o carro a qualquer momento em um poste. — Você transou com ele? Ele pergunta do nada. — Vamos conversar em casa, por favor? — VOCÊ TRANSOU COM ELE? Sheik grita e eu choro mais ainda balançando a cabeça afirmativamente. Sheik passa a marcha do carro e acelera mais ainda. Ele não diz nada, só vejo uma lágrima escorrer de seus olhos, ele entra no morro voado, mas ao invés de ir pra casa ele passa direto. Eu sei pra onde ele está me levando, estamos indo para a mata, mesmo lugar onde Breno foi morto pela polícia, ele ia me matar, tenho certeza. Chegamos em uma rua sem saída, dali em diante só dá pra ir a pé. — Desce! Ele manda eu desce também. — Sheik, eu
Sheik não voltou pra casa ontem, já era três da tarde e nada dele voltar pra casa, liguei pra Nick preocupada e ele disse que estava tudo bem com sheik, mas não me disse onde ele está e nem onde ele passou a noite. Sentei no sofá e fiquei mexendo no celular, fiquei stalkeando seus funcionários tentando saber aonde ele estava, mas ninguém postava nada. Lua entra em casa, ela tinha acabado de chegar da natação, ela me vê sentada no sofá e vem até mim. — O que tá acontecendo mãe? Você e papai brigaram? Ela senta ao meu lado e me abraça. — Tá tudo bem amor, tudo vai se resolver. Tento acalma-la. — Não está nada bem, mãe! Eu sei que papai não voltou pra casa e a senhora está chorando desde ontem. — Eu fiz uma coisa muito feia, muito errada e seu pai está chateado... Mas tudo vai se resolver com o tempo, não se preocupe, flor.
Eu sabia onde ficava esse inferninho, então assim que estaciono o carro em frente o lugar já abro a porta e sigo até o estabelecimento. O segurança do local me impede de entrar. — Infelizmente aqui só entra homens, senhora! Mulheres só as que trabalham aqui. Ele diz ficando em frente a porta. — Vim buscar meu marido! Digo o encarando de braços cruzados. — Sinto muito, senhora. Mas vai ter que esperar seu marido em casa e resolver esse problema lá. Nem me dei ao trabalho de falar quem era o meu marido. Dou as costas a ele e volto para o carro, abro o porta luva e mexo na bagunça que tem ali e como eu esperava logo acho uma arma. Eu não sei muito bem como manusear ela, mas aprendi algumas coisas vendo meu pai e sheik mexendo. Quando fecho a porta do carro e me preparo para voltar ao inferninho dou de cara