Nelson deu passos largos até Liz, com o rosto cheio de preocupação:
— Liz, você está bem? Seu corpo já é tão frágil, não chore mais, por favor. Ver você assim também me deixa mal.
Ele fez questão de reforçar várias vezes:
— Fique tranquila, Liz. Entre eu e Alana não existe nada. Eu apenas a vejo como uma irmã, e isso é somente por respeito a você.
Laura, que estava ao lado de Liz, também demonstrava uma grande preocupação com a saúde da filha mais velha. Quando comparadas, Alana parecia a vilã da cena, enquanto Liz era a vítima indefesa.
Naquele momento, Alana percebeu muitas coisas. Ela havia pensado que simplesmente ignorar essas pessoas seria suficiente. Mas, claramente, eles estavam determinados a aparecer em sua vida, como se fossem marionetes insistindo em se exibir.
— Muito bom, Nelson. — Alana curvou os lábios em um sorriso frio, cheio de sarcasmo. — Sua boca é realmente dura, não é? Mesmo agora, você ainda se recusa a admitir.
Nelson respondeu com firmeza:
— Admitir o quê, Ala