Não importava o que Alana dissesse, Helena continuava com a mesma expressão apática, sem dar muita atenção a ela. A menina segurava firmemente um coelhinho de pelúcia nas mãos e se escondia atrás das costas de Erick, como se o irmão fosse uma fortaleza.
Ao ver a cena, Alana não demonstrou nenhuma impaciência. Pelo contrário, seus olhos transmitiam ainda mais compaixão.
Erick, observando aquilo, não conseguiu segurar as palavras:
— Alana, não se preocupe. Sente-se e coma. Não precisa se incomodar com minha irmã.
Alana balançou a cabeça e respondeu com calma:
— Eu vou cuidar dela. Se ela quiser comer, ela mesma vai pegar algo.
Erick ficou surpreso com a paciência de Alana. No fundo, ele estava desconcertado e se perguntava se toda aquela gentileza era sincera ou apenas parte de uma estratégia para fortalecer a parceria entre eles.
Com esse pensamento, Erick passou a olhar para Alana com mais cautela, tentando entender suas intenções.
Alana, percebendo que não havia muito o que fazer no m