Capítulo 2
Na manhã seguinte, Lúcia foi despertada pelo som da vibração do celular.

Ao desbloquear o aparelho, viu que era uma mensagem da mãe de Gustavo, Ursula.

Eram mais de dez áudios.

O dedo de Lúcia, quase por reflexo, tocou para reproduzir, e a voz ansiosa de Ursula ecoou pelo quarto.

— Lúcia, já passou mais um mês, e seu ventre ainda não deu sinal nenhum?

— Você e Gustavo precisam se esforçar mais, trabalhem um pouco mais à noite, este ano vocês precisam ter esse filho...

Lúcia, apressada e nervosa, tratou logo de desligar o som.

Mas já era tarde demais.

Ao levantar os olhos, viu Gustavo saindo do banheiro.

Ao ouvir o conteúdo dos áudios, a mão dele, que estava abotoando a camisa, parou por um instante, e em seguida soltou um sorriso frio.

— Lúcia, quanta carência você tem, hein? Logo de manhã cedo já usa minha mãe para me dar indireta?

O rosto de Lúcia ficou pálido.

— Eu não...

Ela quis se explicar, mas o homem, impaciente, apenas segurou o queixo dela.

O polegar e o dedo médio a prenderam de forma quase brusca, enquanto o indicador deslizava de maneira ambígua pela sua garganta suave e lisa.

— Não?

Gustavo soltou um riso frio.

— Então me explica por que ainda está usando essa roupa?

Lúcia ficou atônita; ao baixar a cabeça, percebeu que, por causa da tristeza do dia anterior, nem havia trocado a camisola preta de renda.

A renda preta fazia com que a pele já alva de Lúcia parecesse ainda mais translúcida, como porcelana.

Principalmente do ângulo em que Gustavo a olhava, era impossível não notar as curvas exuberantes quase escapando do tecido.

A garganta de Gustavo se contraiu.

[Especialmente aqueles seios magníficos, Gustavo, será que você realmente consegue resistir?]

As palavras descabidas dos amigos no grupo da noite anterior apareceram, sem motivo, em sua mente, deixando o olhar de Gustavo ainda mais sombrio.

Ele empurrou Lúcia para o lado, forçando-se a desviar o olhar, e falou friamente:

— Pena que não vai ser como você quer. A questão do filho já resolvi.

— Troque de roupa e venha comigo.

Sem sequer olhar para trás, o homem saiu do quarto, deixando Lúcia parada, atônita.

Resolver... o filho?

Meia hora depois, o Maybach preto parou, e Lúcia ficou pasma ao ver o prédio do lado de fora.

— Gustavo, por que você me trouxe ao hospital?
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