POR ALISSYA
O bater suave e constante das minhas asas era um teste. Eu as sentia completamente, tanto quanto sentia e movimentava meus dedos. Olhei para o espelho, satisfeita com a formosura de minha aparência.
Garyos me providenciou trajes elegantes, compatíveis com o meu novo corpo, enquanto eu repousava. Os tecidos de minha túnica branca com bordas douradas contrastavam com as calças que eu vestia por baixo, de um azul intenso e vívido.
Será que eu ainda cresceria mais um pouco? Girei o corpo, analisando-me, e calculei ter aproximadamente um metro e sessenta.
— Oi, querida! Podemos entrar? — perguntou Perla, espiando pela fresta da porta. Assenti com a cabeça, e Garyos entrou logo atrás dela.
— Precisa de mais alguma coisa, filha? — perguntou meu pai.
— Não, obrigada! Apenas estou tentando me habituar às asas. — Agitei-as no ar de forma constante, mas não consegui me levantar do chão.
— Você ainda me parece tão fraquinha. Talvez devesse comer um pouco mais —disse Perla, com os olho