Marius me deu apenas o seu silencio como resposta enquanto eu o encarava de joelhos no chão segurando os restos da coleira.
Ele cruzou os braços e teve a audácia de virar o rosto fazendo apenas beicinho, como se estivesse totalmente certo do que acabara de fazer.
— Você por acaso tem ideia do que acabou de fazer?
Ele novamente não respondeu e eu fui consumida pela raiva que inundava o meu sangue até os meus ossos.
Eu me levantei e joguei contra o seu rosto os restos da coleira em minhas mãos, ele apenas colocou o braço na frente, os pedaços caindo ao chão.
Cerrei os punhos, sentindo cada parte do meu corpo tremer. Era isso, ele não cedia em me tornar sua companheira e não me deixaria tomar minhas próprias decisões, continuaria se envolvendo em meus planos, contudo, sem nunca me dar o que eu desejava. Que macho cruel.
Avancei contra ele, mirando acertar um soco contra o seu rosto, mas ele me segurou pelos pulsos e me encarou.
— Você realmente quer me bater por te livrar daquela coisa no