Uma campainha metálica tocou insistentemente antes que Daniel despertasse. Lentamente, ele estendeu a mão, tateou sobre a mesinha de cabeceira e atendeu ao telefone.
− Alô.
A voz sonolenta e um tanto quanto mal-humorada fez Adriana sorrir.
− Oi, Dani, é a Dri. Acordei você?
− Para falar a verdade, sim.
− Desculpe... E aí, está tudo bem? Nunca vi você dormindo até essa hora.
Daniel semicerrou os olhos e conferiu as horas no relógio sobre o criado-mudo: 10 horas da manhã. Realmente, não costumava dormir até tão tarde,