Eram cinco horas da manhã quando Adriana despertou, aconchegada nos braços de Daniel. Ele estava acordado.
− Você não dormiu? – Perguntou, após estender a mão para acender a luz do abajur e conferir as horas no radiorrelógio.
− Estou sem sono.
Com a cabeça levemente inclinada, Adriana deixou-se ficar absorvida pelos olhos de Daniel, enquanto uma sensação suave e agradável que sucede ao sexo ainda persistia em seu corpo.
− O que foi? – indagou ele com um leve sorriso.
− Nada. Quero apenas olhá-lo. Não posso?