Miguel riu baixinho e, então, abriu os olhos, a puxando para mais perto dele.
O corpo delicado dela estava coberto de marcas de beijos, todas deixadas por ele. Ele estava satisfeito e sorriu para ela, dizendo:
— Vai ter que ir embora agora?
— Sim. Quando eu saí, menti para os seguranças, dizendo que ia comprar remédios para a avó. Preciso voltar e comprar alguns medicamentos.
O telefone ao lado ainda estava tocando. Luiza perguntou:
— Você não vai atender?
— Não quero atender. — Miguel se virou e a pressionou contra a cama, inclinando seus lábios para sussurrar no canto da boca dela. — Eu vou pedir para o segurança ir comprar os remédios para você. Enquanto ainda temos tempo, vamos aproveitar para mais um pouco.
Luiza ficou assustada e o empurrou, dizendo:
— Chega, você já fez o suficiente desde o dia até a noite!
— Eu não te vejo há vários dias.
— Não pode! — Luiza recusou firmemente.
Na verdade, Miguel estava apenas falando. Ao ouvir sua recusa, ele sorriu e a abraçou novamente.