No dia seguinte.
Luiza acordou, parecendo bastante calma.
Miguel abriu a porta e a viu trocando de roupa, foi até ela rapidamente e a segurou.
- Por que está trocando de roupa para sair? Onde você quer ir?
Ela virou a cabeça, como se tivesse deixado para trás todas as emoções negativas, e ficou extremamente calma.
- Já estou internada no hospital há cerca de dez dias, posso sair.
Miguel não sabia por que, mas sentiu que ela estava agindo de forma estranha, olhou para o rosto dela.
Seus longos cabelos pretos não tinham nenhuma impureza, ali de pé, com o rosto tão branco quanto a neve, mas sem expressão, como se todas as emoções tivessem sido retiradas dela.
- Luiza, no que está pensando?
Miguel percebeu que não conseguia entender o que se passava em sua mente.
Luiza levantou os olhos, olhando levemente para ele.
- Não estou pensando em nada, só estou me sentindo melhor, não quero mais ficar no hospital.
- Meu sogro ainda está internado aqui. - Miguel lembrou.
A menção do sogro quase dei