O cheiro forte de sangue permeava o ar.
Luiza parecia cansada de morder e o soltou, com um tom de voz indiferente:
- Saia!
- Desculpe, se eu soubesse que naquele dia você cairia, eu não teria assinado o consentimento para a cirurgia. - Disse Miguel com um olhar de culpa.
Luiza riu friamente.
- Saia.
Se pudesse voltar no tempo, naquela noite, ela definitivamente não pediria ajuda ao Miguel.
Ela preferiria ir ao hospital sozinha, ser informada sobre a placenta prévia e então cuidar bem de si mesma, proteger seu filho, ao invés de Miguel descobrir e o bebê simplesmente desaparecer...
Seu filho estava perdido, seu coração estava como cinzas, ela não queria mais ver Miguel.
Miguel sabia que ela não o perdoaria tão cedo. Ele saiu e chamou o médico para examinar Luiza.
Até Yago foi chamado.
Luiza não estava muito cooperativa, se enrolou na cama e virou de costas.
- Você não precisa me examinar, e eu não quero fazer nenhum exame.
Ela fechou os olhos, esperando nunca mais acordar.
Yago não co