Walter gritou atrás dela:
- Se você não colaborar comigo, sofrerá ainda mais depois.
Luiza parou por um momento, sem dizer uma palavra, e se afastou.
Chegou à beira de um lago e se sentou, desanimada.
Por que as pessoas não a deixavam em paz se ela nunca incomodava ninguém?
Uma após outra, todas a colocavam em situações de vida ou morte.
Luiza fechou os olhos, se sentindo exausta.
Não sabia quanto tempo havia passado quando o celular tocou, e ela atendeu:
- Alô.
- Srta. Luiza, a conta do Sr. Bryan aqui conosco está sem fundos. - A voz do hospital a apressava para fazer o pagamento.
Luiza ficou em silêncio por um momento, depois respondeu:
- Estou a caminho.
Seu pai ainda estava no sanatório à sua espera; Luiza precisava se reanimar.
Arrumou seu cabelo e suas roupas e, com um sorriso, abriu a porta do quarto do hospital onde seu pai estava.
O médico examinava seu pai, que se sentava obedientemente, colaborando; desde a cirurgia da ponte de safena, o cérebro de Bryan tinha sido afetado p