Eduardo ficou para trás enquanto Luiza observava o olhar de medo nos olhos daquelas pessoas.
Provavelmente, estavam em maus lençóis.
Fechou os olhos enquanto ele a carregava para fora da sala e a colocava em uma cadeira ao lado da rua.
Um segurança trouxe pomada para Miguel, que a abriu, pegou um cotonete e aplicou um pouco do creme em seu rosto.
Luiza soltou um gemido de dor.
- Você pegou uma faca? - Miguel levantou os olhos para ela.
Luiza murmurou um "sim".
- Queria matar aquele homem? - Miguel perguntou novamente.
Luiza levantou os olhos e viu dois pequenos reflexos de si mesma nos olhos dele, então assentiu com a cabeça.
- Sim, naquele momento, eu quis matar ele.
- Você não percebeu que ele não tinha boas intenções desde o começo? Por que ficou lá para brindar com ele? - Miguel perguntou.
Luiza não disse nada.
Talvez fosse realmente estúpida, sempre incapaz de perceber as más intenções dos outros.
Após aplicar a pomada, Miguel a fechou e olhou para ela de lado.
- Quer