Luiza observava ao lado, quase revirando os olhos.
Ela realmente sabia como atuar.
Miguel observava a figura dela se afastando, segurando os lábios.
Ao ver a expressão dele, Luiza resmungou friamente:
- O que foi? Está com pena dela?
- Eu não disse nada, não é? - Miguel mostrou uma expressão de resignação e perguntou novamente. - Vai passar o remédio?
Ela não respondeu, e Miguel a puxou para frente do sofá, levantando seu rostinho para aplicar um pouco de medicamento.
- Não precisa explodir por tão pouco, esse temperamento precisa mudar. - Após aplicar o medicamento, ele a encarava sem piscar, e seu olhar se suavizou bastante.
Luiza fez um bico.
Miguel disse:
- Como eu disse antes, vou providenciar professores e uma empregada para ela, alguém sempre estará com ela.
- Entendi. - Ela sabia que, se continuasse a fazer cena, seria apenas por ser irracional.
Então, ela não disse mais nada, e Miguel perguntou:
- Vamos passear no jardim?
- Vamos.
Ela se levantou e saiu.
Miguel seguiu, seguran