- Aqui!
Luiza foi agarrada por três capangas e atirada sobre um gramado.
Seu rosto pálido surgiu no campo de visão deles, provocando um lampejo de surpresa em seus olhos.
A escuridão da noite só permitia perceber que ela tinha um corpo esbelto; contudo, não esperavam que seu rosto fosse ainda mais belo, deslumbrante a ponto de encantar.
Os três trocaram olhares e cercaram Luiza.
- Por que a pressa, linda? Não somos maus, apenas achamos você tão bonita que queremos ser seus amigos. - Disse um dos capangas, tentando tocar seu rosto.
Luiza segurava um punhado de lama na mão e, assim que o capanga se aproximou, esfregou a lama nos olhos dele.
O capanga gritou de dor e a soltou.
Luiza começou a correr imediatamente.
Os outros dois capangas reagiram e correram atrás dela, alcançando ela e algemando suas mãos atrás das costas com um casaco.
Luiza foi imobilizada e empurrada de volta ao gramado.
Ela se virou e encarou os dois capangas ferozmente, como um pequeno animal selvagem.
- Eu vou dizer