Miguel disse sombriamente:
- Bruna?
Bruna, com o coração acelerado pelo medo, se recusou a baixar a cabeça. Com os olhos vermelhos, acusou:
- Primo, foi ela quem começou a me bater.
- Você quer dizer que ela atacou todos vocês? - Perguntou Miguel, sua voz soando friamente.
Luiza ficou surpresa.
Não esperava que Miguel a defendesse.
Aquilo foi completamente inesperado.
- Não... Não é isso... - Bruna, pálida, mentiu descaradamente. - É porque ela roubou meu homem.
- Quem é o seu homem? - A frieza no olhar de Miguel era palpável.
- Theo. - Como Theo não estava presente, Bruna inventou qualquer coisa; ela nutria uma paixão havia tempos por Theo e já o considerava seu homem de coração.
Miguel a encarou com desdém e disse sem rodeios:
- Theo se interessaria por alguém como você?
- O que há de errado comigo?
- Arrogância e falta de qualidades.
Bruna ficou atônita, sem resposta.
Luiza esboçou um sorriso.
Miguel realmente conhecia a prima; uma mulher sem qualidades de fato não tinha nada que pu