- Vovô, você não vai ficar mais alguns dias?
- Não, querida. Estou velho e tenho minhas manias de sono; não me acostumo a dormir aqui. - Sr. Souza concluiu sua caminhada matinal em breve tempo.
Luiza o auxiliou a se dirigir à sala de estar para o café da manhã.
Miguel desceu apressadamente, com uma expressão sombria, e se sentou à mesa.
- Vovô.
- Por que essa cara fechada? - Indagou o Sr. Souza, com um ar de desaprovação, erguendo uma sobrancelha. - A noite não foi boa?
Ao ouvir isso, Luiza quase se engasgou com sua canja.
Miguel lançou a ela um olhar gelado.
- Nada disso.
Ele serviu mais comida para Sr. Souza.
Sr. Souza perguntou:
- Então, qual é o problema?
- Não é nada. - Ele optou pelo silêncio, se concentrando em seu café da manhã.
Luiza estava completamente confusa sobre o que o irritava, seguindo em silêncio, sem emitir palavra alguma durante a refeição.
Após o café, ambos ficaram à porta para se despedir do avô.
Luiza se virou para ir ao seu Porsche, quando Miguel disse, friame